sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

PORTAS FECHADAS: POR MOTIVO DE VIAGEM NÃO HOUVE REUNIÃO NA CÂMARA MUNICIPAL DE SURUBIM NESTA QUINTA 23/02

Foto iSurubim
Falta de comprometimento com a população é o mínimo que se pode dizer do ocorrido no dia 23/02/2017, quando alguns cidadãos que cumprem o seu papel de fiscalizar os atos do poder legislativo se depararam com as portas da Casa Euclides Mota fechada. Isto mesmo, a reunião fora cancelada e não se preocuparam de avisar às pessoas a quem mais interessam essas reuniões.

Um cidadão presente chegou ligar para o assessor de um determinado vereador e este informou que a reunião teria sido cancelada porque a maioria dos vereadores estavam viajando. E nós cidadão o que temos a ver com isso. Não tomaram sequer o cuidado de afixar um aviso à população, desta forma, os vereadores ou o vereador responsável deve estar acostumado a não prestar esclarecimento à população, mas deve.  O regimento Interno daquela casa informa que:

Artigo 40º - As reuniões da Câmara Municipal somente poderão ser abertas com a presença de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos Vereadores. 
Artigo 41° Caso na hora determinada para o inicio trabalhos, não esteja presente 1/3 (um terço) dos Vereadores, ha uma tolerância de 5 (cinco) minutos, descontados do tempo destinados aos oradores, no. Expediente. 
Artigo 42º . Atingida a tolerância e persistindo a falta "quorum" para o  inicio dos trabalhos, será lavrado um tempo nominando , os Vereadores presentes e os faltosos, passando o Presidente despachar o material constante do Expediente. 
 Artigo 47º - A reunião poderá ser encerrada antes da hora regimental nos seguintes casos: I - tumulto grave. II - quando presentes menos de 1/3 (um terço) dos Vereadores;
 
Assim, salvo equívoco de nossa parte, há de observar que, ainda que em número reduzido de vereadores a reunião poderia acontecer, a não ser é claro que a falta fosse daqueles a quem cabe o munus de conduzir as reuniões, então como conceber que todos os 13 vereadores tenham resolvidos viajam no mesmo dia? No mínimo houve um acordo entre os mesmos para que a reunião não acontecesse, porém esqueceram de avisar aos maiores interessados: a população. Não é admissível que nossos representantes tomem este tipo de conduta, afinal naquela casa são discutidos assuntos de nosso interesse em reuniões que acontecem uma vez por semana, por isso nos questionamos se o teor da viagem realizadas por "todos" ou parte dos vereadores seriam mais importantes que o interesse da coletividade.

Isto nos faz entender que, não obstante a população careça de aprender a escolher seus representantes, aqueles que ela acidentalmente elege, ou fazem pouco caso, ou desconhecem as suas responsabilidade à frente daquela casa. É repugnante atitudes como esta, ainda mais quando se sabe que havia um ato programado e organizado por cidadãos para homenagear uma das figuras marcantes de nossa história, o advogado Evandro Cavanti, que nesta semana completou 30 anos de seu assassinato.

Nossos vereadores precisam acordar e tomar ciência de que, se em outros tempos tal acontecimento poderia passar despercebido, nos dias atuais há quem fiscalize e busque informações sobre seus atos. O povo está acordando e os senhores têm o dever de prestar informação à população. 



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